Outro dia estive em um espetáculo de dança onde, em determinado momento, uma bailarina se veste de urso amarelo e dança como aqueles bonecos de rua que infestam os trenzinhos da alegria. Achei lindo na hora, mas lembrei de como eu tinha medo daquelas criaturas. Mickey Mouse, Pantera Cor-de-Rosa, os membros da Turma da Mônica, enfim. Todo um séquito de bonecos especializados em apavorar garotinhos.
Daí que pensei em fazer um registro fotográfico desses entes fantásticos. E na mesma noite que nasceu a idéia eu sonhei com o Museu do Terror Infantil. Um lugar onde estariam reunidas todas as coisas que fazem criança chorar. Por Marcelo Belico, às
10:19 AM.
sexta-feira, maio 20
98. maio
Maio já está no final. O que somos nós afinal, se já não nos vemos mais...
Quando assustei já era agora, fim de maio. Meio do ano é assim mesmo, os dias escorrem pelos dedos como areia fina. Tenho a sensação de que quanto mais o tempo passa gasto mais tempo fazendo menos coisas. Aí a gente acaba por dar atenção às urgências e deixa tudo o mais de lado. E hajam urgências: é o corpo que cisma em adoecer, é o namoro que toma outro grau de importância, é o trabalho que cresce e teima em querer aparecer mais.
Mas as peças da engrenagem agora parecem que estão bem untadas e encaixadas. Precisa só ligar a máquina e deixar tudo correr macio. Por Marcelo Belico, às
7:50 PM.